sexta-feira, 22 de abril de 2011

Uma jovem pastora

Uma jovem pastora,
logo ao sol nascer,
levava seu rebanho
e lã para tecer.

Seu rebanho inclui
carneiro e jumentinha
cabrito e cabrita
bezerro e bezerrinha.

Ela viu na relva,
sentado um estudante:
"Senhor, que faz aqui?
Brinquemos um instante!"

(CB nº 90)

Porque há valor na diferença

"And I know you're watching everything I do
Call me threat to your children
Call me socially unglued
Call me master of insanity, unable to relate
Call me lazy, bane, and filthy
Call me monstrous reprobate
I'm going for a walk
There's nothing you can do
Cuz I don't have to live like you"

Letras & Música

Ando lendo sobre os goliardos. Eles são os autores dos meus Carmina Burana da vida.
Acho que meu pai ficaria satisfeito com isso. Mas minha mãe ficou horrorizada.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Download: Cantus Buranus - Corvus Corax

Poisé, minha amiga! Demorou a musiquinha, mas agora sai. Esse é um exemplo de algo que a única pessoa que eu conheço que conhece sou eu mesma. É o seguinte (traduzindo da wikipédia): Corvus Corax é uma banda alemã, conhecida por tocar música medieval utilizando uma enorme variedade de instrumentos típicos e autênticos. Pelo fato da teoria de música medieval ter sido dominada pelos eclesiásticos, muitas vezes é difícil determinar a partir dos manuscritos existentes como soava a música popular. Corvus Corax se baseia em um número de fontes para tentar tornar a sua música tão autêntica quanto possível: usam documentos que "condenam música profana" como um indicador de como a música soava, e basearam-se em tratados acadêmicos do século XIX para obter informações. Em muitos casos, esses tratados não são confiáveis, pois eles dão interpretações mais século XIX de música medieval do que a informação factual sobre o que a música era. Mas há uma série de coisas que são conhecidas com certeza. Por exemplo, a música "profana" era muitas vezes acompanhada por um som de baixo zumbido, fornecido, no caso de Corvus Corax, pela gaita. Uma suspeita quanto às harmonias usadas é encontrado em uma canção de Walter von der Vogelweide (um dos mais importantes poetas de língua germânica da Idade Média), no qual ele solicita que a música a seja tocada "à maneira antiga", ou seja, harmonia com terças. Na época, as terças eram consideradas como um intervalo desajeitado e feio pelos músicos sacros - mas era comum na música popular. As coisas são ainda mais complicadas pelo fato de cada menestrel ter acrescentado a sua interpretação pessoal às peças; ou seja, deixaram versões que podem ser diferentes dependendo de quem fez e onde foi feita a transcrição. É esse o ponto principal das interpretações de Corvus Corax: a música popular medieval era tocada mais do coração do que o cérebro, e apesar de fazerem uso de conhecimento como fundamentação, a banda tenta manter a a vivacidade e o espírito livre em que os trovadores se jogavam à música.


Artista: Corvus Corax
País: Alemanha (Alemanha de novo!!)
Álbum: Cantus Buranus I
Ano: 2005
Gênero: Medieval Music

Álbum: Cantus Buranus II
Ano: 2008
Gênero: Medieval Music

Link: [4shared]

Umas fotinhas pra incrementar:


quinta-feira, 14 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Na 1ª série:

- Você prefere tomar água ou ir no banheiro primeiro?
- Tomar água.
- Por quê?
- Já esvazio tudo de uma vez.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Consciência

O homem moderno pode usar a falta de tempo para justificar a falta de reflexão e a consequente falta de precisão em suas escolhas pessoais. Mas não pode usá-la para eximir-se de sua responsabilidade sobre si mesmo e sobre os caminhos que escolhe. Pagará sem perceber se preferir a via fácil de sua própria inconsciência. Mas, se escolher a sobriedade, se dará conta de cada moeda investida.

Me faço entender? Não sei.
De novo, estou no limite do desânimo. Não consigo fazer com que os seres humanos façam o que foram feitos pra fazer: pensar. Nasci pra esse mundo?
Eu mesma, será que penso? Ou virei outra arrogante?
Acho que estou louca. Pensar enlouquece.

domingo, 3 de abril de 2011

Download: At The Edge Of Time - Blind Guardian

Tolkien não gostava de alegorias. Ainda bem. Mais vale um Tolkien e um Lewis que dois Lewis.

Agora, tendo terminado O Hobbit e começando O Senhor dos Anéis, sinto-me satisfeita por ter lido o difícil Silmarillion. Apesar de todas as contradições e espaços vazios entre os contos, ajuda bastante a entender a origem das raças (os hobbits, os elfos, os anões, os homens) e a história das primeiras Eras.

Falando nisso, devo dizer que a banda que produziu aquele que é um dos melhores CDs que eu já ouvi teve, em certo momento de suas demais produções, uma grande inspiração nessa obra.
Nada melhor para falar desse CD que o próprio site da banda - apesar, de, é claro, não ser muito crítico, e de, por outro lado, não expressar todas as qualidades da obra. Faço aqui uma tradução livre da referência:

  Depois de quatro anos de criação, o brilhante trabalho  principal que At The Edge Of Time prova mais uma vez que a confiança de Blind Guardian em seu talento nunca vacila ou fraqueja. O foco nas composições orquestradas da banda (que não precisam de quaisquer acessórios sintéticos) manteve-se intacto e combina a excelência da escrita da canção, o caráter distinto e os mais altos níveis níveis de musicalidade e colaboração em um só.
  O hino de abertura e o emocionante refrão de Sacred Worlds, os vocais majestosos em Tanelorn (Into The Void), a construção melancólica e os formidáveis coros em Road Of No Release, as 210 bpm do superrápido Ride Into Obssession, as belas cordas e arranjos de flauta no original e excitante folk Curse My Name, o estimulante hino de esperança Valkyries, os elementos majestosos de Control The Divine, as sequências sombias de piano se a mensagem em War Of Thrones, a velocidade que conduz A Voice In The Dark, e a multi-instrumentação em Wheel Of Time; todos encontram o equilíbrio perfeito dentro da grandeza artística da composição de cada música, das pesadas e meticulosas orquestrações, e do expressivo alcance da inimitável voz de Hansi Kürsch.
  Musicalmente, apenas aqueles com um sólido senso de si e uma insaciável curiosidade para descobrir novos aspectos de si mesmos podem iniciar as viagens de exploração. Depois de todos os mundos que Blind Guardian tem nos levado desde 1988, poucos acreditam que há ainda novas terras a descobrir em sua música. Felizmente, At The Edge Of Time nos liberta do conceito de "terra firme" e nos transporta para a dimensão do tempo, onde a imaginação não conhece limites, onde todos os mundos existem ao mesmo tempo, e onde toda a existência está encharcada em música em todo o tempo.


Artista: Blind Guardian
País: Alemanha
Álbum: At The Edge Of Time
Ano: 2010
Gênero: Power Metal
Link: [4shared]

Esse é um exemplo raro de banda que só faz melhorar ao longo dos anos. Eu nem posso imaginar como será o próximo CD, parece que nem tem como lançar algo mais próximo da perfeição. Acontece que, como só o lançam quando chega a esse ponto, demoram um bocado de tempo para fazer isso. Mas, como diria o nerd de um certo blog, tudo bem se a banda continuar demorando quatro anos entre um disco e outro, "se eles continuarem nos entregando bolachas cheias de classe, bom gosto e elegância metálica, a gente não se incomoda em esperar. Não mesmo."

PS.: Estou para postar um outro cd para uma amiga minha, guenta aí, menina!

Botelho

"Graças a Jesus que não ganho o que eu mereço, e sim o que não mereço: a salvação."